quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Necessidades humanas

Participei de um treinamento MARAVILHOSO no início da semana, em um lugar de sonho, a Fazenda Montanhas do Japi.

As palestras foram sobre Impacto Ambiental. Dentre o montão de assuntos que revisitei e as coisas novas que aprendi, um tema apresentado como detalhe me chamou a atenção: satisfatores.
Na hora que ouvi essa palavra pensei: "Que raio será isso!?"
A pergunta/ resposta foi apresentada por José Pádua, cientista político, historiador ambiental e professor da UFRJ. Achei tão legal que resolvi partilhar aqui no blog.

Basicamente, existem três tipos:

*os pseudo-satisfatores,que dão a falsa impressão de estarem atendendo uma necessidade (ex.: alguém que procura prostituição para atender seu desejo/ carência por afeto);

*os satisfatores destrutivos,que sob o pretexto de atender uma necessidade, acabam por causar o efeito contrário (Ex.: pessoas se armando para ter segurança);

*e os satisfatores sinérgicos,
que pela forma como atendem uma necessidade promovem um bem maior (ex.: merenda nas escolas: geram emprego, alimentam crianças, movimentam a economia local).

Óbvio que gostei mais deste terceiro tipo!

Para quem quiser saber mais sobre este "papo-cabeça", segue endereço de uma tese que achei na web: http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/18234/1/Dissertacao%20DEPOSITO.pdf

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Deus, dai-me paciência.
Porque se me deres força...

Eu cubro de $#%&%$@&*#!!!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Prece de um Aprendiz de Guerreiro




Que nos venha este dia que amanhece.
Que nos chegue em toda sua glória e esplendor e nos mostre a fragilidade humana frente ao infinito.

Que dos confins de nós mesmos venha algum grito ali prensado.
Que salte à nossa frente e, virando-se em nossa direção, nos derrube sem receio
E nos mostre a fragilidade dos velhos hábitos que ainda usamos.

Que lembremos dos tantos sonhos que inibimos.
Que essas sombras que dançam em nossa volta, deixem escapar um cínico sorriso e
que saibamos rir de nós mesmos, nas tantas faces em que nos entrevemos.

Que nossa pele seja sempre sensível ao toque alheio.
Que esse toque nos revele a tela do coração que se anuncia no tempo que vem.
E que girando a roda da oportunidade, nos deixemos embalar nas velhas cantigas que já esquecemos.

Que nossa rigidez deixe de ser a fortaleza que nos priva de mundos.
Que a saudável ironia seja a brincadeira das eternas crianças numa roda de cura indiscreta.
Que nossa mente exale o frescor do perfume de uma primavera constante em nós
E que tudo isto não seja simplesmente um desejo.

Que não sejam apenas palavras escritas e mortas, assassinadas pela pouca energia que dispomos...

Mas sim, eu evoco, sejam sementes.
Sementes vindas no vento de nossa luta,
Esse mesmo vento que não cessa...
jamais....

E que fará de nossa vida uma louca aventura que intentamos.

Julian Corvo

http://www.caminhosdeluz.org/A-319.htm