Não acredito em amor à primeira vista.
Pode ser que haja uma atração instantânea, uma fagulha, um início. Só isso.
Não dá para prever o tamanho do incêndio apenas com a chama no fósforo.
Primeiro beijo, primeiro olhar, primeiro emprego, primeiros erros.
Primeiros servem como norte, como base, como lembranças.
Sentimentos são construídos com o ouvir, com o perceber, com o encantar.
Primeiros contatos apenas abrem portas ou janelas.
Te dão uma ideia do que pode existir; não a experiência, não o sentir.
A visão é limitada quando espiamos.
Para conhecer é preciso cruzar o portal, dar um passo a mais.
E depois decidir se vale à pena ir adiante.
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