quinta-feira, 2 de maio de 2013

Humanos de Ferro

Assisti ao terceiro Homem de Ferro no sábado.
(Quem ainda não viu, cuidado ao ler o restante!)

Suspiros à parte por causa do Tony Stark/ Downey Jr, gostei muito do filme. De como foi conduzido.
A maioria dos fãs não curtiu, dizendo que tinha pouca ação.
Teve pancadaria na medida certa, humor comedido e inteligente, e uma mensagem velada por trás de explosões e efeitos especiais espetaculares.

Imagem: leagueofcomicgeeks
Me fez pensar em como somos na realidade, fazendo um paralelo com este que, na minha opinião, é o mais humano dos heróis Marvel.

Todos mantemos "estilhaços" pelo corpo, com os quais aprendemos a conviver através de algum dispositivo louco que colocamos no peito, impedindo que atinjam nosso coração. Porém, há um preço: exige um auto-controle, uma necessidade de lucidez fora do comum.

E aí vem a agitação, a insônia, uma condição que não conseguimos explicar quando nos perguntam: "Como você está?"
Respondemos que está tudo bem, mas ficamos remoendo: "Será? Como realmente me sinto?"

A Tony Stark chegaram as crises de ansiedade. Se até para ele, que é um personagem fictício, a coisa ficou feia...

Por fim, ele se dá conta que não é a armadura, o reator no peito que lhe dá superpoderes. Ele só precisava tomar coragem e se livrar das fagulhas. Porque, mesmo sem a armadura, ele é o Homem de Ferro.

Na verdade, somos todos.
Basta cairmos na real e expurgarmos os estilhaços.


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