segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Diga lá...

Cinema?
Sempre, com pipoca.

Diversão?
Melhor com amigos.

Amizade?
Sem restrições.

Riso?
Prefiro gargalhada.










Dança?
Yes, please!

Abraço?
Só se for sincero.




Beijo na boca?
Só se for com romance.

Amor?
Não um quarto, não pela metade...
Só se for por inteiro.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Para os daquela época: A Turma do Banquinho

Transcrevo aqui parte de uma troca de posts, que descreve maravilhosamente uma das fases mais felizes da minha vida. A maioria não vai entender do que se trata, mas para quem viveu "o banquinho"... ah... Quanta saudade...

Yan: Márcia, hoje me lembrei de você e dos nossos tempos de banquinho (inesquecíveis) . Estou em casa assistindo Star Wars V (THE EMPIRE STRIKES BACK) e estava explicando para minha enteada o contexto que esse filme foi lançado, sua inovação, mensagem e o principal PODÍAMOS ASSISTIR VÁAAARIAS SESSÕES COM UMA ÚNICA ENTRADA !!!

Márcia: Saudade dos tempos do banquinho!...rs... Nossa principal preocupação era decidir se assistiríamos a sessão da tarde, ou se íamos dormir... hehe

Yan: Isso mesmo, fora o CRISTA-DE-GALO UNPLUGGED, dudu e a Simone Pandeiro falando besteira, a Maninha suspirando pelo piolho, o Zé Marco, Julio Araujo e o Claudio Galinha zoando todo mundo, o Alberto falando da Cristine, a Cláudia e seu papo-cabeça, o Titio com papo universitário, a Patricia Carla como bad-girl, a Valéria Carmo sempre contemporizando as diferenças, fora o Alexandre Sacramento que de vez enquando aparecia com seu humor inigualável!!! Realmente muita qualidade, variedade e o principal, diversão com um certo toque de informação com cultura (haja vista que não existia web).

Para você, que sentou conosco naquele banquinho, um beijo mais que terno.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Momento Florbela Espanca

Em homenagem às minhas amigas poetisas!

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Mais de Florbela Espanca? Visite o Jornal de Poesia em http://www.revista.agulha.nom.br/flor.html

domingo, 13 de novembro de 2011

Alguns telefonemas inesperados são como beijos surpresa:
desconcertam, alegram, adoçam o dia!

Estar perto nem sempre é possível, mas só ouvir a voz...
já aquece o coração!

Muito legal!

Já está batido no Facebook, mas vale à pena assistir!

domingo, 23 de outubro de 2011

"Não quero mais esse negócio..."

Por que "jogamos a toalha" e a cretina ainda fica presa na nossa mão?
Olha só, D. Saudade, vamos combinar uma coisa:
ou ele volta logo, ou paro de pensar no que até então já se provou impossível.
Minha vida já seguiu, mas o teimoso do coração, não!

Enquanto isso, uma canção de Tio Tom para lembrar a fossa nova - Ops! - Bossa Nova.


Chega de saudadeTom Jobim
Vai, minha tristeza,
e diz a ela que sem ela não pode ser.
Diz-lhe, numa prece,
Que ela regresse porque eu não posso mais sofrer.
Chega de saudade,
a realidade é que sem ela não há paz,
não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei
Na sua boca.
Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos, e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de você longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver sem mim

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Era uma vez... família

Era uma vez uma garota engraçada. Diferente das outras, ela não queria casar. Não acreditava em casamento, não para ela. Mas crer em família, sim! Família é a base de tudo!

O tempo passou, ela tentou acreditar por causa dos namorados que teve...
Sem sucesso...

Até que um dia, quando ela estava distraída, um rapaz conseguiu fazê-la querer isso, o "para sempre". E ela passou a crer!
Como antes já acreditava em família, sonhou então com o futuro.
Não seria perfeito, claro, mas como agora o casamento não era algo ilógico, ela acreditava que enfrentariam tudo juntos...

O casamento existe sim. Era possível, era lógico.
Mas o futuro se mostrou um presente diferente do que ela sonhara...
E foi a família, a noção de célula familiar, o amor, que novamente provou ser o alicerce de tudo.

A família para ela, como imaginada, como então sonhada, essa não será possível.
Mas o amor... ah, este só aumenta quando a gente se permite!


Cena do "Ritual da Família", do filme Lost Horizon.

domingo, 18 de setembro de 2011

Meu pedacinho de pão

Vejam que lindinho, que singelo!




Beijos a todos, boa semana!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Fúria!



Às vezes me pergunto porque investi tanto dinheiro em educação...


Talvez tivesse sido melhor gastar apenas em malhação e plásticas.


Quiçá numa Vitor Hugo de bom tamanho!

sábado, 27 de agosto de 2011

Momento Olavo Bilac

Incluindo "Via Láctea"...

Sonhei que me esperavas. E, sonhando,
Saí, ansioso por te ver: corria...
E tudo, ao ver-me tão depressa andando,
Soube logo o lugar para onde eu ia.

E tudo me falou, tudo! Escutando
Meus passos, através da ramaria,
Dos despertados pássaros o bando:
"Vai mais depressa! Parabéns!" dizia.

Disse o luar: "Espera! que eu te sigo:
Quero também beijar as faces dela!"
E disse o aroma: "Vai, que eu vou contigo!"

E cheguei. E, ao chegar, disse uma estrela:
"Como és feliz! como és feliz, amigo,
Que de tão perto vais ouvi-la e vê-la!"

_______


"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".










segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Almost a Love Song - Vítor ou Vitória

Hoje assisti um DVD que comprei há um tempão, de um filme super antigo (1982) que eu adoro: Vítor ou Vitória. Qual não foi minha surpresa ao perceber que na verdade não se tratava do filme e sim do musical da Broadway, encenado em 1995. Ainda bem que pela mesma atriz, Julie Andrews.

Para quem não lembra da história ou não assistiu ao filme, trata-se de uma cantora desempregada que, para conseguir a fama, se passa por um conde que só se apresenta como mulher. Tudo vai bem até que ela se apaixona por um homem, que também se apaixona por ela/ele. Se ela revelar o segredo, fim da carreira. Gargalhadas garantidas!

Ah... Mas sou mesmo uma romântica incorrigível... Tem uma música linda de Henry Mancini nessa versão Broadway... Vejam se não tenho razão neste trechinho transcrito. A letra é de Leslie Bricusse.



What we have here is almost a love song
I'm perfect for you, you're perfect for me
Everything they sing about, we have in profusion
The same sense of humor, a romance more than mere illusion

So why are we almost a love song?
Why aren't we the song of the year?
Does the moment go by?
Are we frightened to try?
If we are, more's the pity
For the idea seems too pretty... to be almost a love song

You owe me a love song
So where is my love song, my dear?

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Minha versão de lingerie day

Aparecer de lingerie numa foto na net? Nem que a vaca tussa!

Mas pensei em uma maneira mais divertida e proveitosa para fazer um lingerie day:


  1. coloque todas as suas calcinhas e soutiens em cima da cama. TODOS!


  2. separe a lingerie que é desconfortável: aquela calcinha que te aperta, ou fica entrando; aquele soutien que o ferrinho já está incomodando.


  3. coloque esses instrumentos de tortura num saco plástico e dê um nó.


  4. separe agora as calcinhas e soutiens feiosos, ou que já cumpriram sua missão neste mundo.


  5. coloque os patinhos feios em outro saco. Dê um nó.


  6. reavalie agora a (pouca, provavelmente...rs) lingerie que sobrou. Tem mais alguma que não mereça retornar à sua gaveta? Este é o momento!


  7. decida agora se irá guardar os sacos ou se dará um destino digno a eles. Ou seja, o lixo!

Compre apenas lingerie confortável e bonita. E use os soutiens e as calcinhas bonitas e confortáveis todos os dias. Mas tem que ser nessa ordem! Bonita primeiro, confortável em seguida. E tem que ter os dois adjetivos na mesma frase. Ou melhor, no mesmo sujeito; nesse caso, você!..rs

Depois me falem da melhora da auto-estima. Lingerie bonita estimula até a começar ou manter a dieta. Está valendo, não?

sábado, 16 de julho de 2011

Assisti Harry Potter ontem! O último filme!

Achei bem diferente dos outros, mais ágil, até surpreendente.


Fui a uma sessão repleta de adolescentes ansiosos (como eu!...rs), que reagiam à história de acordo como ela era contada. Ah!... Como é bom assistir filme com gente educada, né? Não são os risos, as palmas, os gritos, que incomodam. O problema é a falta de respeito. Mas quando ele existe, até uma sessão de cinema te proporciona a mesma sensação de um jogo de futebol. Só que ali todos estão "torcendo para o mesmo time"...rs

Bem, agora acabou Harry Potter. Quando terminei de ler o livro, me senti assim também: "E agora? O que vou ler que será tão divertido quanto?" Olha, já tentei algumas outras "sagas" (como eles gostam de se intitular). Nenhuma prende tanto a minha atenção.

Resta então voltar ao cinema para ver de novo, agora em 3D. Sim! Sou fã de carteirinha!...rs

Beijos a todos. E divirtam-se!

Foto: http://www.hbofilmes.com/info/filme/harry_potter_and_the_deathly_hallows_part_ii/12445

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O Telefone - Crônica de Rubem Braga

Honrado Senhor Diretor da Companhia Telefônica:

Quem vos escreve é um desses desagradáveis sujeitos chamados assinantes; e do tipo mais baixo: dos que atingiram essa qualidade depois de uma longa espera na fila.

Não venho, senhor, reclamar nenhum direito. Li o vosso Regulamento e sei que não tenho direito a coisa alguma, a não ser a pagar a conta. Esse Regulamento, impresso no página 1 de vossa interessante Lista (que é o meu livro de cabeceira), é mesmo uma leitura que recomendo a todas as almas cristãs que tenham, entretanto, alguma propensão para o orgulho ou soberba. Ele nos ensina a ser humildes; ele nos mostra o quanto nós, assinantes, somos desprezíveis e fracos.
Aconteceu, por exemplo, senhor, que outro dia um velho amigo deu-me o prazer de me fazer uma visita. Tomamos uma modesta cerveja e falamos de coisas antigas — mulheres que brilharam outrora, madrugadas dantanho, flores doutras primaveras. Ia a conversa quente e cordial, ainda que algo melancólica, tal soem ser as parolas vadias de cupinchas velhos — quando o telefone tocou. Atendi. Era alguém que queria falar ao meu amigo. Um assinante mais leviano teria chamado o amigo para falar. Sou, entretanto, um severo respeitador do Regulamento; em vista do que comuniquei ao meu amigo que alguém lhe queria falar, o que infelizmente eu não podia permitir; estava, entretanto, disposto a tomar e transmitir qualquer recado. Irritou-se o amigo, mas fiquei inflexível, mostrando-lhe o artigo 2 do Regulamento, segundo o qual o aparelho instalado em minha casa só pode ser usado “pelo assinante, pessoas de sua família, seus representantes ou empregados”.

Devo dizer que perdi o amigo, mas salvei o respeito ao Regulamento; dura lex sed lex; eu sou assim. Sei também (artigo 4) que se minha casa pegar fogo terei de vos pagar o valor do aparelho — mesmo que esse incêndio (artigo 9) tenha sido motivado por algum circuito organizado pelo empregado da Companhia com o material da Companhia. Sei finalmente (artigo 11) que se, exausto de telefonar do botequim da esquina a essa distinta Companhia para dizer que meu aparelho não funciona, eu vos chamar e vos disser, com lealdade e com as únicas expressões adequadas, o meu pensamento, ficarei eternamente sem telefone, pois “o uso de linguagem obscena constituirá motivo suficiente para a Companhia desligar e retirar o aparelho”.

Enfim, senhor, eu sei tudo; que não tenho direito a nada, que não valho nada, não sou nada. Há dois dias meu telefone não fala, nem ouve, nem toca, nem tuge, nem muge. Isso me trouxe, é certo, um certo sossego ao lar. Porém amo, senhor, a voz humana; sou uma dessas criaturas tristes e sonhadoras que passa a vida esperando que de repente a Rita Hayworth me telefone para dizer que o Ali Khan morreu e ela está ansiosa para gastar com o velho Braga o dinheiro da sua herança, pois me acha muito simpático e insinuante, e confessa que em Paris muitas vezes se escondeu em uma loja defronte do meu hotel só para me ver entrar ou sair.

Confesso que não acho tal coisa provável: o Ali Khan ainda é moço, e Rita não tem o meu número. Mas é sempre doloroso pensar que se tal coisa acontecesse eu jamais saberia — porque meu aparelho não funciona. Pensai nisso, senhor: pensai em todo o potencial tremendo de perspectivas azuis que morre diante de um telefone que dá sempre sinal de ocupado — cuém, cuém, cuém — quando na verdade está quedo e mudo na minha modesta sala de jantar. Falar nisso, vou comer; são horas. Vou comer contemplando tristemente o aparelho silencioso, essa esfinge de matéria plástica; é na verdade algo que supera o rádio e a televisão, pois transmite não sons nem imagens, mas sonhos errantes no ar.

Mas batem à porta. Levanto o escuro garfo do magro bife e abro. Céus, é um empregado da Companhia! Estremeço de emoção. Mas ele me estende um papel: é apenas o cobrador. Volto ao bife, curvo a cabeça, mastigo devagar, como se estivesse mastigando os meus pensamentos, a longa tristeza da minha humilde vida, as decepções e remorsos. O telefone continuará mudo; não importa: ao menos é certo, senhor, que não vos esquecestes de mim.


Texto da década de 50.
Mais?
Leiam em: http://domusdraconis.net

sexta-feira, 17 de junho de 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Cuide bem do seu amor

E então vocês descobrem que se gostam...

Você olha para ela e enxerga muito mais do que sua beleza: sente o coração palpitar com um mero sorriso, e percebe a alegria dela por apenas estar ali, a seu lado.

Olhando para ele, você realiza que não existe "príncipe", mas sim o "cavaleiro" - cavalheiro ou não - disposto a admitir que não precisa de nada... a não ser de um gesto seu, de um carinho seu...

Cuidem bem um do outro. Façam valer cada momento, cada instante juntos.




Feliz dia dos namorados!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Falando de Pessoa, o Fernando

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...




**************



E, ó vento vago
Das solidões,
Minha alma é um lago
De indecisões.

Ergue-a em ondas
De iras ou de ais,
Vento que rondas
Os pinheirais!




Mais de Fernando Pessoa?
Visite o site "Jornal de Poesia"!
http://www.revista.agulha.nom.br/pessoa.html

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Enquanto não passa

Kravitz se expressa por mim...



Life is just a lonely highway
I'm out here on the open road
I'm old enough to see behind me
But young enough to feel my soul

I don't wanna lose you baby
And I don't wanna be alone
Don't wanna live my days without you
But for now I've got to be without you

I've got a pocket full of money
And a pocket full of keys that have no bounds
But then I think of lovin'
And I just can't get you off of my mind

Babe can't you see
That this is killing me

I don't want to push you baby
And I don't want you to be told
It's just that I can't breathe without you
Feels like I'm gonna lose control

I've got a pocket full of money
And a pocket full of keys that have no bounds
But when it comes to lovin'
I just can't get you off of my mind, yeah

Am I a fool to think that there's a little hope?

Tell me baby, yeah
What are the rules the reasons and the do's and dont's?
Yeah

Tell me baby, yeah
What do you feel inside?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sempre há esperança...














Ou não...rs

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Momentum


Quero me sentir sensata.
Quero me fazer superior
Do fundo tirar a dor
E no raso, manter a aparência de normalidade...
Na face um sorriso
Mesmo que no olhar uma sombra, uma queixa, um "por quê?".

Prossigo, e percebo que não é à toa que se diz "fim".
A palavra é curta com um propósito:
Que não passemos muito tempo saboreando seu gosto.
Que seja breve, então, o amargor, o dissabor.

Que o momento se arremate,
Que o tempo se abrevie
E que a vida...
Esta, sim, se renove.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Tchau, vou pra Asgard!



Ah, Thor...

Se já era meu herói predileto com roupa de Viking...


sábado, 23 de abril de 2011

"O patamar de cima"

Domingo de Páscoa.
Renascimento, renovação.

Jornais, internet, rádio. Todos falam sobre isso.
Fiquei pensando numa maneira de expressar esse sentimento sem pieguice, sem parecer hipócrita.
Lembrei então de uma música do Stevie Wonder, que fez mais sucesso com o Red Hot Chilli Peppers: Higher Ground.

Sim! A música é gospel! Foi gravada também lindamente pelos Blind Boys of Alabama. Mas como tenho o pé mais no punk que no soul, seguem a letra e o link para o vídeo da versão dos Chilli Peppers.
"Girando a camisa, pessoal!"...rs

Que o sacrifício do filho dEle não tenha sido em vão, pelo menos não para você.
E quanto a mim,
Gonna keep on trying till I reach the higher ground!
Desejo o mesmo a vocês.




Boa Páscoa a todos!

Link para o vídeo: [http://youtu.be/686A5yPMWrs]

terça-feira, 19 de abril de 2011

Tive um final de semana quase perfeito!

Bem, vamos do princípio. Me deu "a louca" na sexta-feira: arrumei uma mochila, peguei meu filhote na escola, e juntos fomos para o Rio.
Ah, família é tudo de bom mesmo, né? Principalmente quando a gente quer - E precisa! Muito! - de colo.

Não deu para fazer tudo o que eu gostaria. Faltou visitar amigos queridíssimos, ver parentes, ir à praia... Mas fiz coisas bem legais!


  • Fui ao encontro de colegas de escola (da época que eu tinha 15 anos...rs);

  • Trabalhei a quatro mãos com minha irmã;

  • Compras! Porque ninguém - nem eu, acreditem - é de ferro;

  • Curti meus pais (isso inclui os atritos básicos também...rs);

  • Comi chocolate com minha prima;

  • Passeei no shopping, fui ao restaurante;

  • E fechei o domingo com cinema: "Sexo sem compromisso", com Natalie Portman e Ashton Kutcher.
Quanto ao filme: comédia romântica com final previsível, mas com roteiro super original!
Você sabe o que vai acontecer, claro, mas não imagina como.
Gargalhadas soltas na platéia, as pessoas saindo da sessão com sorriso no rosto... Show!
O único "inconveniente" é a música da Leona Lewis - Bleeding Love - que gruda na cabeça. Porém, diversão garantida!

Para quem quiser saber mais antes de assistir:
http://www.adorocinema.com/filmes/sexo-sem-compromisso/

sábado, 9 de abril de 2011

E o Rio de Janeiro...

Minha cidade essa semana viveu um dos piores episódios de sua história... Famílias, amigos, cidadãos chocados pela frieza de alguém sem amor. O Rio de Janeiro é abençoado por Deus. Mas se até no Éden sentiram inveja dEle, imagine num lugar onde o povo acorda cedo para trabalhar, enfrenta trânsito, ônibus cheio... Se chove alaga tudo... Sim, minha cidade tem muitos problemas. Alguns talvez nunca tenham solução. Mas tem uma coisa que aprendi a valorizar ainda mais depois de ficar longe dela: a solidariedade do povo. O carioca sorri. Não aquele sorriso amarelo, desbotado. O carioca te dá "Bom dia" desejando que você realmente tenha uma jornada alegre. O carioca se diverte, mesmo que tenha que trabalhar até altas horas, enquanto o resto do país acha que ele está na praia. Mas o mais importante de tudo: o carioca, este povo formado pelos nascidos ali e pelos que adotaram o Rio como "sua" cidade, se compadece. E age. E sofre junto. E tenta junto. E acredita junto! Por isso, mesmo com tantas mazelas, o Rio de Janeiro continua lindo! Estamos de luto. Mas seguimos sonhando. Sempre. Juntos, mesmo que distantes.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Para quem gosta de Clarice Lispector

Por não estarem distraídos

Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.

Para quem quiser ler mais textos de Clarice Lispector: http://claricelispector.blogspot.com/

terça-feira, 22 de março de 2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

E não é que já estão falando em Páscoa!

"Acabou o Carnaval, agora sim o ano começou".

Duvido que você não tenha ouvido isso de alguém ontem!

Meu espanto não é pela Páscoa em si, mas sim pelo comércio que já está a todo vapor com seus ovos de chocolate (que eu adoro, admito)!

Como há muito tempo eu não pensava mais no significado da quaresma - tá, você lembra de "cor e salteado"... rs... - rebusquei na memória... Acabei parando no Wikipedia!

Resumo para quaresma: quarenta dias para refletir, preparar o coração... e agir como cristãos, da quarta-feira de cinzas até o Domingo de Páscoa.

Proponho estendermos este período por mais uns 300 dias! Não só na parte da reflexão, mas principalmente no que tange a agir fraternalmente. Preparar o coração não só meditando e/ou distribuindo chocolates. Piegas? Talvez... Mas não custa tentar, né?...rs... E segue uma receitinha rápida de um blog que eu sigo (panelaterapia.com) para acompanhar o clima:



Pudim de chocolate sem ir ao fogo

Aqueça 2 caixinhas de creme de leite (400g) no microondas (40 segundos).

Junte uma barra de chocolate meio amargo (180g) picada.
Mexa até que ela se dissolva por completo.

Junte 1 colher (sopa) de mel, 1 colher (sobremesa) de essência de rum
e 3 colheres (sopa) de leite condensado.

Misture bem, coloque em potinhos e leve para gelar.

Rende 6 potinhos.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ser ou parecer, eis a questão

Deus, livrai-me de gente enjoada...

Quem me conhece sabe o quanto detesto "Barbie".
Não a boneca, mas as pessoas que se portam como ela:
sorrisinho falso na cara, falsa educação, falsa cordialidade...

Diferente das pessoas sensíveis e meigas de verdade, a "Barbie" eleva a bandeira da sinceridade, da justiça, e quer ser rotulada assim. Quer ser reconhecida pela fachada que ela (ou ele!) pinta.

Mas vamos pensar: quem é a melhor amiga da Barbie?
Outra Barbie! Porque para essas pessoas o que importa é o que parece, e não o que é.

Gosto de humanos com personalidade e caráter. Que não se importam se estão agradando ou não, porque são educados o suficiente para saber seus limites, respeitar o próximo e agir de acordo com o que acreditam. Alguns são delicados, outros mais firmes, mas todos SÃO. Não apenas PARECEM ser.

São daquele tipo de gente que você não tem medo de dar as costas, porque sabe que não corre o risco de levar uma facada por trás. (Na pior das hipóteses, se ele der a facada, vai ser no peito mesmo...rs)




É importante para você parecer ser? Tudo bem!

Mas SEJA humano, não um fantoche de si mesmo!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Vestidos

Hoje me deu uma saudade tão grande da Ana Cristina, que resolvi postar sobre um assunto que ela ama: vestidos de festa!


















Claros lindos...



















Bordeaux, minha cor predileta...



















E pretos decotados. Luxo só!

domingo, 30 de janeiro de 2011


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Vai uma prainha aí?


sábado, 8 de janeiro de 2011



Às vezes não encontramos palavras...


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011